O Templo

A história do Templo Budista Nambei Higashi Honganji de Campinas realizou-se com a imigração japonesa à região.

Início em Campinas

Os primeiros imigrantes japoneses começam a chegar à região de Campinas por volta de 1920. Foram as famílias Maeda e Kussukuda.

Com a inauguração da Matriz em São Paulo, em 1952, um movimento com ideal búdico passou a servir de inspiração para a colônia japonesa de Campinas.

Durante vários anos um grupo de pessoas começou a batalhar para realizar um sonho. liderado pelo Rev. Suzuki Sasaki, em 1954. 

Em 1959, a família Murai sai da cidade de Pereira Barreto e também vem integrar a colônia japonesa de Campinas.

O Templo

Muitas famílias de imigrantes e descendentes almejavam um templo. O desejo era poder realizar as liturgias búdicas em um local apropriado, pois as cerimônias eram realizadas em lugares adaptados: a cada mês em uma casa diferente.

Na década de 1970, a necessidade espiritual da colônia japonesa em Campinas fez com que o coordenador religioso do Budismo de Campinas, Toshiyuki Murai, acelerasse a construção do Templo Budista.

Toshiyuki Murai recebeu a autorização para a construção do novo templo através de uma carta enviada pelo papa do Budismo Shin, que fica no templo central em Kyoto, no Japão, Rev. Koyo Otani.

 
 

Os cultos budistas eram realizados em pequenas reuniões familiares. Já as grandes festas religiosas eram feitas no Clube Nipo-Brasileiro

Por iniciativa do Vereador Alcindo Almeida Silva, no dia 07 de Agosto de 1972, a proposta de discussão da doação do terreno para a construção do Templo Budista apoiada pelo poder público municipal, foi votada e aprovada. Na época, a sociedade budista era presidida pelo Sr. Toshiyuki Murai, que não mediu esforços para a construção do Templo,  que começou assim que foi promulgada a lei de doação do terreno (Lei 4.166 de 14 de Setembro de 1972) pelo então Prefeito de Campinas, Sr. Orestes Quercia.

No dia 1 de Abril de 1977 aconteceu a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Templo Budista Higashi Honganji de Campinas.

A cerimônia foi celebrada pelo Rev. Sosogu Sabe. Em seguida, foi feito o assentamento da pedra fundamental: um tubo de metal contendo materiais e documentos que deverão ficar para a posteridade.

Participaram numerosos fieis, dentre eles diretores e associados do templo, representantes dos bancos América do Sul, Mitsubishi e autoridades públicas do Município de Campinas.

Em 1979, fixa-se o primeiro Monge residente dentro das dependências do Templo.  Em 15 de Março de 1980 é inaugurada a lápide onde se guarda a memória dos primeiros imigrantes japoneses no Brasil. Em mármore preto, está situada bem enfrente ao Templo.

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